Como as mudanças climáticas afetam fontes renováveis de energia

As mudanças climáticas podem prejudicar as fontes renováveis de energia? Segundo especialistas do setor, todas elas estão vulneráveis, em menor ou maior grau. Embora sejam inesgotáveis, as fontes renováveis estão ameaçadas. 

O alerta foi divulgado pela KPMG, organização que auxilia empresas e negócios a reagirem diante das mudanças na economia global. A pesquisa, denominada “Uma avaliação ampliada dos riscos que afetam o sistema de energia” apontou os 20 principais riscos provocados pelas mudanças climáticas com impacto direto no setor energético. 

Conforme o documento, as maiores ameaças ocasionadas pelas mudanças climáticas serão sobre a geração de energia hidrelétrica, solar e eólica. 

E os impactos mais relevantes devem afetar o comportamento dos consumidores, o fornecimento de energia e a acessibilidade. Este último fator deve aumentar os custos para aquisição de novas tecnologias e infraestrutura, agravando as desigualdades energéticas nos países e entre nações. 

Quais são as fontes renováveis de energia?

As fontes que pertencem a esse grupo são consideradas inesgotáveis. Ou seja, suas quantidades se renovam constantemente a medida em que as consumimos. Nessa categoria estão as fontes:

  • Hídricas (fornecida pelas águas dos rios);
  • Solares (energia do sol);
  • Eólicas (energia do vento);
  • Biomassa (oriunda de matéria orgânica);
  • Geotérmica (energia do interior da Terra) e
  • Oceânica (gerada pelas ondas e marés). 

Quais os riscos para o Brasil?

A hidroeletricidade é a base para a geração de energia elétrica no Brasil. Cerca de 80% consumida pelos brasileiros vem dessa fonte. Diante disso, em condições climáticas extremas, a oferta de energia elétrica será reduzida com a menor vazão dos rios. As fontes eólica, solar e de biomassa também devem sofrer prejuízos.

As causas são o aumento da temperatura acima de 4 °C, previsto para ocorrer ainda nesse século. Estudos contratados pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) apontam que o clima e as alterações no regime de chuvas podem diminuir a vazão das bacias brasileiras. Com isso, elas se tornariam de 40 a 60% mais baixas. E a capacidade de geração de energia cairia para 25%. 

Mas esse não é o único sinal de alerta. As temperaturas extremas têm impacto direto no padrão dos ventos. E a probabilidade de mais nuvens afeta a geração de energia solar. A produção de cana também ficará vulnerável, trazendo consequências para a produção por biomassa. 

Por que investir em energia solar?

O cenário é preocupante, mas real. Pode-se dizer que todas as fontes de energia estão vulneráveis às mudanças climáticas. Ainda que em graus variáveis, é possível que todos os sistemas geradores de energia sintam os impactos. 

No entanto, mesmo com notícias pouco animadoras sobre as alterações no clima e suas consequências, investir em fontes renováveis de energia é uma excelente alternativa.

Primeiro, porque são origens limpas, que emitem menos gases de efeito estufa do que as fontes fósseis, como o carvão e o petróleo. 

8 benefícios da energia solar que vão além da economia

Depois, porque as fontes renováveis estão ganhando espaço no mercado brasileiro e mundial. A energia solar, por exemplo, recentemente fez com que o Brasil ultrapassasse a marca de 10 gigawatts de potência. Com isso, o país atingiu a décima quarta posição entre os países com maior capacidade dessa fonte. 

Por fim, investir em energia solar é traz inúmeros benefícios, além de ser uma fonte limpa e sustentável. 

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